28 de fevereiro de 2012

Os milagres que não damos conta


Conta-se do grande pensador e filósofo francês Blas Pascal que certo dia marcou um encontro com um amigo num castelo, no alto de uma colina.
Depois de um grande espaço de tempo em que o esteve esperando, este chegou com o rosto desfigurado, a roupa rasgada e o corpo cheio de contusões e feridas.
     - Que te sucedeu? - perguntou Pascal.
     - Não imaginas o milagre que Deus me acaba de fazer! - replicou o amigo. Quando vinha para cá, o meu cavalo resvalou à beira de uma ladeira. Eu caí e fui rodando e deslizando e detive-me precisamente à beira do precipício. És capaz de imaginar o que foi isto? Que grande milagre Deus me acaba de fazer!
     Ao que Pascal respondeu:
     - E que milagre me acaba de fazer Deus a mim, que quando vinha para cá nem sequer caí do cavalo!
    
Quantos milagres faz Deus todos os dias por nós. Milagres que nunca vemos e de que nem sequer damos conta.

Pense nisso!


26 de fevereiro de 2012

Mimo das abelhinhas

Recebi este mimo de minha querida amiga Jucileide e queria oferecer a todos vocês esta doçura de mimo. Como ela mesma falou, o mimo será feito por abelhas, todas mansinhas (rsrsrs).

Clique nas abelhinhas abaixo, escreva seu nome no retângulo e clique na colméia para liberá-las.


25 de fevereiro de 2012

Práticas de Jejum



É comum surgirem dúvidas quanto à prática do jejum. Ao contrário do que muitos pensam, qualquer pessoa pode fazer jejum, desde que respeite seus limites e realize o jejum da forma correta. Nossa amiga Tereza do blog Catequese Casa Forte, partilhou um material bem esclarecedor sobre o assunto, retirado do livro Práticas de Jejum, do Padre Jonas Abib. Para ver o conteúdo completo clique aqui.
Na verdade, existem vários tipos de jejum, mas estão detalhados aqui, quatro tipos que podem ser de grande proveito. Você pode se identificar com algum destes tipos de jejum e começar a praticar nesta Quaresma este grande gesto de sacrifício e amor a Deus.

Jejum da Igreja


Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por qualquer pessoa, mesmo os doentes, pois água e remédios não quebram o jejum. Para jejuar não é necessário passar fome, como pensam algumas pessoas. A essência do jejum é a disciplina.

Jejum a pão e água


Neste segundo tipo de jejum o importante é comer apenas pão quando sentir fome e beber apenas água quando sentir sede. Somente isso e mais nada. Tome apenas o cuidado de evitar ingerir os dois ao mesmo tempo, pois o nosso tipo de pão, geralmente, fermenta no estômago e causa dor de cabeça. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve tomar água várias vezes ao dia, mesmo que não tenha sede, pois o organismo precisa de água.

Jejum à base de líquidos


Esse tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, tomando apenas líquidos. É recomendável tomar chá, o dia inteiro, de preferência quente, pois o chá alimenta e mantém o estômago aquecido. Sucos também são permitidos, exceto as vitaminas. O jejum à base de água de côco também é uma excelente opção. Qualquer pessoa, especialmente os idosos, pode optar por fazer um jejum à base de caldos. Observe que trata-se de ingerir caldos e não sopas, uma vez que o propósito deste jejum é ingerir somente líquidos.

Jejum Completo


Nesse tipo de jejum não se come coisa alguma e só se bebe água. É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum à pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino. No jejum completo, é fundamental beber água várias vezes ao dia. Também é possível fazer jejum sem ingerir nem mesmo água, porém, só é recomendável para pessoas bem experientes.

Em todos os tipos de jejum, é fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós nem ao Senhor. O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da Intercessão e da Unção do Espírito Santo.

Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é agir com sabedoria, pois a intenção não é arrancar heróis.

Lembrem-se: Não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor!

Observações Finais

Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.

Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que, em geral, começa bem cedo, causando irritação e fazendo com que a pessoa fique indisposta e perca a paciência com facilidade. Isso é totalmente o oposto do que se espera conseguir jejuando.

É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias.

Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.

O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.

Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava. Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.

24 de fevereiro de 2012

Dinâmica: Amigo Orante


A Quaresma é um período bastante oportuno para incentivarmos a prática da oração em nossa catequese. Deixo aqui uma sugestão para trabalhar a oração mútua entre os catequizandos.

Distribua um pedaço de papel com o nome de todos os participantes, inclusive do(s) catequista(s). Cada um deve escrever no seu respectivo papel, alguma intenção especial para esta Quaresma. Ex: Saúde de alguém, paz no mundo, união na família, etc.

Prepare uma imagem de Jesus crucificado e coloque uma caixinha próximo da imagem. Pedir para todos dobrarem o papel e depositarem seus pedidos aos pés de Jesus. Em seguida, o catequista passa a caixinha para cada um sortear um amigo, lembrando que ninguém pode ficar com seu próprio nome.

Após o sorteio, explicar para as crianças que nós recebemos a importante missão de ajudar Jesus nesta Quaresma. Como Jesus recebe muitos pedidos de oração, ele nomeou cada um de nós para ser anjo na vida de alguém durante esses dias. Todos devem rezar secretamente pela pessoa que sorteou, pedindo a Deus, com muita fé, que atenda a intenção especial do seu amigo. É importante orientar as crianças para manter sigilo e não contar para ninguém o nome do amigo e o pedido dele. Somente você e Jesus podem saber este segredo.

Ao final da Quaresma, o catequista prepara um momento especial para todos revelarem por quem eles rezaram. Neste momento, pode-se fazer uma reflexão sobre a importância de rezarmos uns pelos outros. Pedir para cada catequizando comentar um pouco sobre a sua experiência, perguntar se alguém teve seu pedido atendido e se deseja partilhar com todos... Enfim, é o momento de celebrar e fortalecer ainda mais a união do grupo. Se possível, fazer um cartãozinho para cada um oferecer ao seu amigo orante.

23 de fevereiro de 2012

Dinâmica: Refletindo sobre o jejum


Queridos irmãos, fazendo uma visitinha ao blog Catequese na Net, vi uma postagem super legal sobre o jejum. Clique aqui e confira!

As imagens que a Claudinha usou na postagem são tão sugestivas que pensei em fazer a seguinte dinâmica com os catequizandos:

Prepare uma mesa bem bonita. Coloque um prato e um talher sobre a mesa. Dentro do prato coloque vários papéis dobrados com situações práticas para vivenciar a Quaresma. Ex: Ajudar um amigo; Não assistir meu programa favorito; Ajudar a mamãe em casa; Perdoar aos que me ofendem; Pedir perdão quando eu estiver errado; etc. Você pode consultar também a lista que a Tia Paula fez para vivenciar a Quaresma, clicando aqui.

Refletir com os catequizandos: Qual a importância do alimento em nossas vidas? O que acontece com o nosso corpo se nós não nos alimentamos? Será que todas as pessoas têm alimento igualmente para sobreviver? Por que algumas pessoas têm mais e outras menos? Foi a vontade de Deus? De quê costumamos nos alimentar diariamente? Deixar que os catequizandos expressem seus pensamentos por alguns instantes.

Apresentar um cartaz com a frase: “Você é o que você come”. Explicar o sentido desta frase, levando-os a perceber que nós nos alimentamos de outras coisas todos os dias. Perguntar o que eles gostam de fazer todos os dias? Surgirão respostas como: Jogar bola, brincar de vídeo-game, usar internet, etc. Explicar que estas coisas também alimentam a nossa vida e, especialmente nesse tempo de preparação para a Páscoa, Jesus nos pede para fazer jejum. Explicar um pouco sobre o jejum à luz da Palavra de Deus (Sugestão: Mt 6,16-18). Não é fácil fazer jejum, pois as tentações são grandes, até Jesus fez jejum e oração durante toda a Quaresma e foi tentado várias vezes, mas assim como Jesus venceu todas as tentações por amor a nós, também devemos vencer as tentações por amor a Ele.

Mostre o prato para as crianças, dizendo que aqueles papéis representam o alimento. Cada um deve escolher um alimento para fazer o seu jejum, ou seja, durante a semana, o catequizando deve cumprir a missão que estiver no papelzinho que ele escolheu.

Para concluir, explicar que, assim como nosso corpo precisa de alimento para sobreviver, nosso espírito também precisa se alimentar para que nossa fé seja cada dia mais forte. Apresente outro prato com a Bíblia, dizendo que devemos nos alimentar todos os dias da Palavra de Deus para nos manter firmes na fé e no amor a Deus. Neste momento, todos fazem uma oração, de mãos dadas, com a Bíblia no centro do círculo.



22 de fevereiro de 2012

Quarta-feira de cinzas


A quaresma se inicia com a Quarta-feira de cinzas. Por quê?

A Bíblia nos conta que, certa vez, o general Holofernes, com um grande exército, marchou contra a cidade de Betúlia. O povo da cidade, aterrorizado, reuniu-se para rezar a Deus. E todos cobriram de cinzas as suas cabeças, pedindo o perdão e a misericórdia de Deus. E Deus salvou o povo pelas mãos de Judite. A cinza, por sua leveza, é figura das coisas que se acabam e desaparecem. É usada como um sinal de penitência e de luto. Nós a usamos hoje, nesta Quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma, reconhecendo que somos pecadores e pedindo perdão de Deus, desejosos de mudarmos de vida.

Quarta-feira de cinzas é tempo de jejum e abstinência!


Certa vez, numa exposição de pinturas em Londres, um artista apresentou um quadro que ficou famoso. Quem olhasse para aquela pintura, à primeira vista tinha a impressão de estar vendo um homem piedoso em atitude de oração: ajoelhado, de mãos postas, cabeça baixa, possuído de grande paz interior. Aproximando-se, porém, da tela e vendo com mais atenção, percebia-se que a coisa era bem diferente: via-se um homem espremendo um limão num copo, tendo o rosto tomado de ira. O genial pintor quis retratar ali um homem hipócrita. De fato, olhando superficialmente, o hipócrita parece um homem piedoso. Mas é só aparência. Na realidade, até quando está rezando, está muitas vezes tramando alguma coisa contra alguém. O grande pecado do hipócrita é esse: Ele não serve a Deus. Pelo contrário: serve-se de Deus. É um falso santo. Tem mãos postas, a cabeça inclinada e olhar de piedade, mas não está orando. Ao contrário: está apenas tirando proveito da religião em benefício de seu egoísmo. Esse tipo de gente só faz mal à Igreja tanto é que, quando a televisão quer ridicularizar a religião, focaliza esses piedosos hipócritas. Mostra tais beatas rezando na igreja, com véu na cabeça, rosário na mão e olhares piedosos... Depois mostra os mesmos fazendo o contrário fora da Igreja.

Jesus era chamado de o bom mestre. Como de fato Ele o era. Perdoou a Maria Madalena, a pecadora, perdoou a Pedro que o traiu, perdoou o ladrão no alto da cruz, mas se existia uma classe de gente que ele não engolia eram os escribas e os fariseus. Para eles Jesus lançou as palavras mais duras: "Ai de vós escribas e fariseus hipócritas... vós pareceis com os sepulcros caiados , que é pintado por fora, mais lá dentro existe toda a espécie de podridão". Gostavam de se mostrar ao fazer o jejum, ao dar esmolas, pagar o dízimo, etc. O jejum, a esmola e a oração são expressões de nossa gratidão a Deus por tudo o que ele nos concede, por isso não há motivo para exaltar nossas ações caridosas perante os homens. (Pe. Lucas de Paula Almeida, CM)

Selinho

Ganhei este lindo selinho da nossa amiga Juliana. Obrigada Juliana, o seu cantinho está cada dia mais lindo e acolhedor. Quando puderem façam uma visitinha ao blog Cantinho Religioso da Juliana.

20 de fevereiro de 2012

Atividade sobre a Quaresma

Que tal aprender um pouco mais sobre a Quaresma? Imprima esta pequena atividade e mãos à obra.

18 de fevereiro de 2012

Curiosidade: A origem da palavra Carnaval


Estudiosos divergem quanto a origem do termo Carnaval. Para uns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra versão é a de que a palavra Carnaval surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "quinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar, quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.

Bem, eles podem até discordar quanto à origem da palavra, mas em uma coisa eles tem que concordar conosco: Carnaval com Jesus é bem melhor!!!

Um carnaval abençoado para todos vocês!

14 de fevereiro de 2012

Selinho Carinhoso

Ganhei um lindo selinho da nossa amiga Gisele. Quando puder, faça uma visitinha ao blog dela, ele também acolhe como Jesus.

10 de fevereiro de 2012

Selinho do blog

Queridos amigos, fiquei tão feliz com o registro do meu domínio, que resolvi criar um selinho. Quero oferecê-lo, com muito carinho, a todos os blogs que semeiam a Boa Nova de Jesus, especialmente aos amigos do grupo Catequistas Unidos. Um grande abraço e um lindo final de semana a todos!



Missa não é "opereta"


Opera é um teatro todo cantado. Opereta, um teatro declamado, falado e cantado. Pode haver danças no meio. É mais ou menos isso! Os detalhes eu deixo para os especialistas em artes cênicas. Missa é culto católico, com séculos de história, que não depende de lugar para acontecer, mas, em geral, acontece num templo. Não é nem nunca foi ópera ou opereta. Quem dela participa não é ator e nem o presidente da assembléia nem os cantores podem ser sua principal atração.

Mas são! E o são por conta de um fato: a maioria não estudou ou não respeita as orientações dos especialistas de uma ciência chamada "liturgia". Liturgia deve ser o que impede que o altar vire palco, e o lado direito ou esquerdo dele vire coxia! Regula o culto de maneira que transpareça a catequese e a teologia daquele momento. Na hora em que o presidente daquele culto, ofuscado pelas luzes e pela fama local ou nacional, e algum cantor ou cantora deslumbrado com a sua chance de mostrar seu talento roubam a cena, temos mais uma exibição de opereta, num templo católico. Gestos, corridinhas, roupas lindas, música que estoura os ouvidos, o padre onipresente, inserções aqui e ali no script do que tratam como peça de arte, vinte músicas para uma missa, as canções duram 50 minutos e as palavras da missa 12 ou 15, o sermão do padre 25... E o povo que não pagou para assistir, é convidado a deixar sua contribuição no ofertório. Na semana que vem haverá outra exibição... Isto, nos cultos em que o altar vira palco e o celebrante que poderia, sim, ser alegre, comunicativo, acolhedor, resolve ser o ator principal com alguns coadjuvantes chamados banda católica.

Nos outros cultos chamados de eucaristia e tratados como eucaristia a coisa é bem outra! Tem decoro, tem lógica, obedece-se ao conteúdo e aos textos daquele dia, as canções são verdadeiramente litúrgicas, os leitores sabem ler e não engasgam, os microfones não estouram, ninguém toca nem fala para ensurdecer, músicos não entram em competição, nenhum solista canta demais, cantores apenas lideram o povo, ninguém fica dedilhando cançõezinhas durante a consagração, como fundo para Jesus que faz o seu debut, as canções são ensaiadas e escolhidas de acordo com o tema da missa daquele dia, não se canta na hora da saudação de paz porque ninguém diz bom dia, ou como vai cantando...Tais coisas só acontecem nas operetas...

Nas missas sérias e com unção ninguém fica passando à frente ou atrás do altar, ministro não fica mexendo no altar enquanto o padre prega, padre não exagera nas vestes, não berra, não grita, não dá show de presença, tudo é feito com muita seriedade e decoro. O padre até se destaca pela seriedade. Celebra-se, dentro das nuances permitidas, o mesmo ato teológico com implicações sociais que se celebra no mundo inteiro. Todos aparecem e ninguém se destaca.
Mas receio ser inútil escrever sobre estas coisas, porque pouquíssimas bandas e pouquíssimos sacerdotes admitem que isso acontece com eles...E ai de quem disser que acontece! Mandam consultar o ibope sobre as novas missas transformadas em operetas, nas quais se privilegia mais canção do que os textos do dia. Perguntem se, depois daquele "somzão" e daquelas inserções com exorcismo, oração em línguas e outros adendos não aumentou a freqüência aos templos! É! Pois é! 

Selinho!!! Oba!!!

Ganhei este lindo selinho do blog Jardim da Fé, da querida amiga Cristiane, e quero dedicá-lo especialmente a todos os amigos do grupo “Catequistas Unidos”, que se mantém firmes em seu propósito de evangelizar pela internet. Um grande abraço e um lindo final de semana a todos.



9 de fevereiro de 2012

Meu jardim foi registrado!!!

Bom diiiiiiiiia amados!

Estou radiante, sabem por quê? Meu jardim finalmente foi registrado e está devidamente funcionando, graças aos amigos que Deus colocou em meu caminho.
Ontem o Catequista Roberto, gentilmente, aplicou o domínio ao meu blog.
 Meu novo endereço é: www.jardimdaboanova.com.br

Meu carinho e meus sinceros agradecimentos se estendem também à uma pessoa muito querida que, desde a criação do grupo Catequistas Unidos, tem nos proporcionado tantas alegrias: Claudinha do blog Catequese na Net. Além de recomendar o registro do
domínio, ela esteve sempre à disposição para me ajudar.
Que Papai do Céu os abençoe abundantemente!

Assim como a Claudinha, eu também recomendo:

Registre o seu domínio também!

Se desejar criar seu domínio, acesse o site http://registro.br/
e siga as instruções.

A paz de Jesus esteja com todos vocês!

8 de fevereiro de 2012

Acolher bem é evangelizar

Amados, este período de preparação para o início da catequese, me faz refletir sobre uma grande virtude cristã que todo catequista deve ter por excelência: O ACOLHIMENTO. Pesquisando um pouco sobre o assunto, encontrei dois textos que falam sobre a essência dessa palavra e a sua dimensão em nossa vida pessoal, comunitária e social. Encontrei os textos em lugares diferentes, mas parece que eles se complementam e a sua mensagem é bastante inspiradora. Espero que possa inspirar você também nesta busca por um mundo cada vez mais humano e acolhedor.


Acolher é uma atitude de relação humana. É a comunicação entre pessoas entrando em sintonia, dialogando, expressando-se em gestos, enfim, estabelecendo elos de união com Deus, com os irmãos e o meio ambiente. Atualmente as relações são marcadas por imensas dificuldades, em todos os sentidos. A sociedade sofre mutações constantes e velozes. A sensibilidade de cada um vai-se modificando e com ela, os hábitos de vida, tornando-se um grande problema de relacionamento, quer na família, nos negócios, com os amigos, no ambiente de trabalho, na escola, etc.

Estamos vivendo uma “época em mudança”, onde a sociedade se vai movendo em várias direções, em todos os âmbitos. Há um aparente esvaziamento espiritual e uma certa condição para a aceitação das realidades. Esta época é marcada pelas muitas opções oferecidas pelo mundo, que são caminhos diversos trazendo inúmeros desafios: maneira de pensar, de agir, inversão de valores, incluindo a religiosidade.

Este contexto faz com que haja um empenho maior para trabalhar o acolhimento, procurando resgatar a afetividade das pessoas, despertando um desejo de viver, estar bem e de se inserir. Todos querem, intensamente, escapar do anonimato, pertencer a algum grupo para se sentirem eles mesmos, construir e salvaguardar a própria identidade.

A Igreja e o acolhimento
O Concílio Vaticano II provocou inúmeras mudanças e uma onda de renovação tomou conta de seu seio, abrangendo estruturas e pessoas, pois a transformação de ambas deve acontecer ao mesmo tempo.

Em diversos documentos, a Igreja dá atenção ao acolhimento, de maneira rápida ou detalhada, colocando a importância desta atitude de misericórdia, à luz do gesto acolhedor de Jesus Cristo.

Aprender com Jesus o acolhimento
Os critérios para um bom acolhimento fundamentam-se na Palavra de Deus, nas orientações da Igreja e nas necessidades da comunidade local. É bom conhecer a pedagogia que Jesus usava no acolhimento dos que o cercavam. Ele não estava preocupado com o sucesso, mas sim, com a qualidade e com a fidelidade.

A nossa vocação cristã consiste em percorrer o mesmo caminho do Mestre, com humildade e confiança, a fim de comunicar a todos a salvação.
A comunhão com o Senhor Ressuscitado impulsiona o cristão a descobrir a existência do acolhimento e a comunhão com o irmão e a solidariedade com as pessoas, sem exceção. O acolhimento é um elemento integrante da evangelização, pois proclama a misericórdia oferecida a todos, dando sentido à existência e entusiasmando para querer ver Jesus, caminho, verdade e vida.

Acolher bem as pessoas é uma forma de se viver a própria fé e realizar com eficácia a missão que Jesus nos confiou.

Para que o acolhimento seja, de fato, um elemento propulsor de nossa ação pastoral, é preciso que se conheça três dimensões:

Dimensão pessoal: o acolhimento diz respeito, primeiramente, à pessoa na sua individualidade, modo de ser, liberdade, anseios. Na missão, Jesus chama seus discípulos pelo nome e respeita sua liberdade.

Será que as nossas comunidades não crescem por causa do pouco caso que fazemos às pessoas e sua história, não dando o valor merecido e enfatizando só o que é negativo?

Dimensão comunitária: o acolhimento deve resgatar um sentimento efetivo de unidade de fé e vida na vivência cristã da comunidade. Deve harmonizar essa existência cristã, onde não aconteça discriminação, mas seja lugar de discernimento, espaço de experiência do perdão, animada pelo amor fraterno e que dê ao mundo o testemunho de unidade.

Será que nossas comunidades não se tornaram agrupamento de pessoas que, apesar de bem-intencionadas, fazem seu apostolado sem se importarem com o verdadeiro sentido de convivência e partilha?

Dimensão social: a pessoa faz parte da sociedade na qual vive. Logo, essa mesma pessoa influi e é influenciada no lugar onde se situa. Há muitos desafios que merecem atenção – as mudanças sócio-econômicas, culturais, as crises de ética, a indiferença e o pluralismo religioso. Tudo isto se modifica rapidamente e traz consequências que estão à vista: miséria, violência, desemprego, morte, vícios, exclusão e outros males dos nossos dias.

O Espírito do Senhor Ressuscitado faz-se presente e operante em todo tempo e lugar, na diversidade de contextos e situações humanas, fazendo compreender que
a atitude de acolhimento deve privilegiar a aproximação das pessoas de toda a sociedade. Isto vai exigir mudanças, desacomodação, revisão de ações pastorais e eclesiais e, sobretudo, atitude de espírito apoiada no seguimento de Jesus Cristo.

O exemplo vale mais que mil palavras. Portanto, viver concretamente a palavra Acolhida, por meio de nossas atitudes, é transmitir sinal da presença de Cristo entre nós. Lembremos que a motivação que arrastou multidões a seguir Jesus Cristo veio do testemunho de amor dos apóstolos, pois a primeira comunidade cristã era assim caracterizada: “ser perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações” (At 2,42). Eles cultivaram com zelo e maestria a palavra ACOLHIDA no seu dia-a-dia e fizeram brotar o amor em seus corações.

Viver a acolhida requer atitudes pessoais de abertura, atenção e aceitação do outro, pois, quem acolhe, é, pois, quem deve amar a pessoa como ela é.

Acolher deve ser constantemente partilhado dentro e fora do Instituto Missionário. Os gestos de acolhida devem expressar verdadeiramente generosidade e sinceridade, de modo que, ao abrirmos nossos braços expressando um sorriso, o outro se sinta de fato acolhido. Acolhimento não é apenas um tapinha nas costas, ou um simples “oi”; razão pela qual temos que nos converter a cada dia, porque nem sempre estamos dispostos a abrir o coração ao outro. Por isso, necessitamos invocar as graças de Deus para suprir as nossas limitações.
A marca relevante na comunicação e também na acolhida é a escuta. Escutar é mais do que ouvir: é a regra de ouro para o sentido de pertença e bem-estar de todas as pessoas chamadas para servirem Jesus Cristo nas pessoas, por meio do nosso Instituto Missionário – Humanizando e evangelizando.

Recordo-me, agora, de um fato marcante em minha caminhada: estava na cidade de Salvador, entrando na Igreja da Piedade, quando perguntei se já tinha começado a reunião da legião de Maria. O sacristão respondeu que sim, acrescentando que as reuniões aconteciam todas as quartas-feiras, às 19:00h. Então, participei da reunião. Após as orações iniciais, o jovem Jorge Peralta saiu do seu lugar para proferir a leitura Espiritual bem ao ouvido do confrade João Batista, que tinha deficiência auditiva. Concluída a leitura, o confrade João Batista fez a partilha da mesma. Este exemplo significa, para mim, praticar em sua essência e com todas as letras a palavra ACOLHIDA, onde reinou o respeito e o valor da presença daquele que, apesar de sua idade avançada e de suas limitações, o confrade João Batista estava dando o seu testemunho de amor e da importância de sua vida cristã. No nosso dia-a-dia em nossas fraternidades deve existir a espiritualidade partilhada e fraterna como fonte de inspiração, além do encorajamento da vida de oração e reflexão (meditação), individual e comunitária.

Quero, nesta oportunidade, citar alguns exemplos de como Jesus Cristo praticou a acolhida em sua vida:
Jesus acolhe as crianças (Lc 18,15-17);
Jesus acolhe a pecadora (Lc 7,36-50);
Jesus acolhe Zaqueu (Lc 19,1-10);
Jesus Bom Pastor (Jo 10,14-17); e,
Jesus também foi acolhido, por Marta e Maria (Lc 10,38-42).  

A mágica da Acolhida entre nós é totalmente atingível, portanto, devemos querê-la e praticá-la por meio das nossas ações, pois a palavra induz, mas o exemplo conduz.

Por meio da Acolhida criamos as condições de viver o amor entre nós. E, aí, poderemos, afinal, viver a Bem-aventurança.

Adaptados de:

6 de fevereiro de 2012

Como preparar um encontro de Catequese

Queridos, ao iniciar nossas atividades na catequese, devemos nos preocupar, sobretudo, com o conteúdo, a forma de preparação e realização dos encontros. Pensando nisso, resolvi postar este roteiro da Ir. Marlene Bertoldi, que nos apresenta a dinâmica metodológica de um encontro, com dicas valiosas para aqueles que buscam a melhor forma de transmitir a Boa Nova aos catequizandos e promover o encontro deles com Jesus.


O encontro de catequese e sua dinâmica

Nestes últimos anos tem-se falado em Catequese Renovada e muitos pontos positivos contribuíram para que ela assim fosse chamada. Percebemos que algumas propostas da Catequese Renovada estão muito visíveis: o uso da Palavra de Deus, a importância de ligar a fé com a vida, perceber e respeitar as situações dos catequizandos tais (interesses, jeito de viver, idade, cultura...), a preocupação em fazer uma catequese mais comprometida com a comunidade, envolvimento da família, o uso de uma metodologia mais criativa, dinâmica...

O documento Catequese Renovada (26), escrito em 1983, nos faz propostas arrojadas e que ainda estamos por concretizar.

Para muitos catequistas, pais, agentes, padres... a catequese é ainda pensada:

• só para crianças;
• voltada para os sacramentos;
• para a celebração dos sacramentos que muitas vezes é uma formatura, portanto, depois disto é um adeus a todos os compromissos de fé e vida;
• os encontros de catequese são pensados como uma “aula escolar”;
• o encontro catequético é desligado da vida (problemas, exclusões, alegrias, lutas, meios de comunicação...).

A nossa preocupação é que se possa superar uma fé que apenas passa por um texto, ou doutrina, e que, com os nossos catequizandos, se possa fazer uma verdadeira experiência de Deus, vivenciada como processo e encarnada no dia-a-dia, na luta por mais justiça e acolhendo a vida como maior dom de Deus.

Diz o documento que a finalidade da catequese é a “maturidade da Fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral” (CR 318).

A maturidade da fé não se faz de um dia para o outro. Ela tem início na família, contínua na comunidade e acompanha a pessoa por toda a vida.

O princípio da interação: “Fé-Vida”

Existem muitos métodos, isto é, muitas maneiras para se chegar a alcançar objetivos.

A catequese usa o princípio metodológico da interação. Na vida de todo dia usamos interações que produzem efeitos benéficos. Veja, por exemplo, o fermento, a água e o trigo ajuntados, misturados, interados, são capazes de produzir um pão capaz de matar a fome.

Na catequese é preciso fazer interagir, isto é, misturar aquilo que é do campo de fé (Bíblia, tradição, liturgia, doutrina, ensinamentos da Igreja...) com tudo aquilo que é do campo da vida (acontecimentos, realidade, situações, aspirações, clamores, fatos alegres e tristes...).

“A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida.

Frei Bernardo dizia: O catequista precisa trazer numa mão o jornal e na outra a Palavra de Deus. Precisamos estar em contato com duas fontes: a Bíblia e a realidade humana.
Este método tem por finalidade educar para Ação-Reflexão, assim como fez Jesus, que se preocupou de educar seus discípulos para uma reflexão, partindo da vida (pobres, crianças, doentes, excluídos...).

Como trabalhar um encontro de catequese

Para melhor trabalhar o método de interação usa-se um procedimento, ou melhor, um itinerário, que favorece o grande objetivo da catequese: “Para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).
Todo encontro parte da VIDA para chegar a mais VIDA com novos compromissos e novas atitudes...

O itinerário de um encontro, para muitos, é velho ou muito conhecido. Acontece, que existem muitos catequistas iniciantes e precisam estar seguros de como proceder ao realizar algum encontro.
Vejamos agora, parte por parte da dinâmica metodológica de um encontro:

ACOLHIDA, VER, JULGAR, CELEBRAR, AGIR, AVALIAR.

a) Acolhida: é a sala de visita do encontro. Pode ser expressa de muitas formas: gestos, cantos, símbolos, surpresas...


É importante que todo catequizando encontre sempre um ambiente acolhedor, fraterno amigo. Seja reconhecido na sua individualidade, chamando-o pelo nome.
Todo participante que se sente aceito e amado, participará com mais alegria e motivação.

b) Olhar a vida, ou ver a realidade, suscita a capacidade para a sensibilidade, consciência crítica, perceber com o coração e a inteligência aquilo que se passa ao redor.
Não é só olhar a realidade superficialmente, mas possibilitar o aprofundamento de fatos, causas, conseqüências do sistema social, econômico-político e cultural dos problemas.

O olhar a vida é o momento de ver o chão onde vivemos e de preparar o terreno da realidade para depois jogar a semente da Palavra de Deus.

A parte do ver pode ser concretizada através de desenhos, visitas, entrevistas, histórias e fatos contados, notícias, figuras, fitas de vídeo, dramatização... 

c) Iluminar a vida com a Palavra (Julgar).

A partir da vida apresentamos a Palavra de Deus. Podemos compará-lo com a luz existente dentro de casa. Ela ilumina todo o ambiente isto é, nos mostra qual a vontade de Deus em relação à vida das pessoas, seus sonhos, necessidades, valores, esperanças...

 Fazemos um confronto com as exigências da fé anunciadas por Jesus Cristo, diante da realidade refletida.

Dentro do julgar também colocamos o Aprofundamento da Palavra. Nesta parte aumentamos a luminosidade da casa para poder enxergar melhor.

É a hora que refletimos com o grupo para fazer uma ligação mais aprofundada da Palavra com a vida do dia-a-dia e perceber os apelos que Deus nos faz. Pode-se perguntar: O que a Palavra de Deus diz para a nossa vida? Sobre o que nos chama atenção? O que precisamos mudar? Que apelos a Palavra faz para mim e para nós?

O aprofundamento pode ser feito ainda com encenações, dinâmicas, cantos, símbolos...
  
d) Celebrar a Fé e a Vida. É um momento muito forte. É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial.

O celebrar é como saborear em conjunto na alegria, ou no perdão, algo que nos alimenta porque nos dirigimos, nos aproximamos do convidado especial, que é Deus.

A celebração não deve ficar apenas na oração decorada. Os catequizandos aprenderão a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo. É importante diversificar a oração usando símbolos, cantos, gestos, salmos, silêncio, frases bíblicas repetidas, relacionando sempre ao tema estudado e com a vida.

A partir das celebrações dos encontros é possível motivar os catequizandos na participação das celebrações, novenas, grupos de reflexão. 

e) Assumir ações práticas. Todo encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar passivo diante da realidade.

Trata-se de encontrar passos concretos de mudança das situações onde a dignidade é ferida, a partir de critérios cristãos.

O agir é transformador e comprometedor. Está ligado à vida e à Palavra de Deus que questionam e exigem a mudança nas pessoas, famílias, comunidade.

Cada catequista necessita provocar o seu grupo para ações práticas. É preciso respeitar cada faixa etária, mas não será impossível fazer algo concreto. Os compromissos podem ser discutidos e assumidos de forma individual ou grupal.

f) Recordar o encontro. Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos. O recordar nos leva a ruminar o que foi refletido, aprofundado, trazendo à memória algo essencial para ser fixado. A memorização é necessária sobretudo para conteúdos básicos de nossa fé. Se for aplicada alguma atividade, que esta seja para desenvolver o espírito comunitário de fraternidade, partilha, amizade e ajuda mútua.

Pode-se também pedir a ajuda para a família, sobre questões práticas.


g) Guardar para vida. Este passo dá importância à Bíblia. Precisamos que nossos catequizandos tenham na vida e na fala a Palavra de Deus. A partir do assunto tratado no encontro, podemos usar uma ou duas frases, tiradas dos textos bíblicos usados que dão a síntese do conteúdo, para serem compreendidas e vivenciadas.

As frases poderão ser escritas em papelógrafo, ilustradas com desenhos, ou  figuras e fixadas em local para serem vistas e memorizadas.

h) Avaliar. A avaliação ajuda a alegrar-se com as descobertas feitas, pelo  que aconteceu de bom. É ela também que faz verificar as falhas, corrigir o que não foi bom.

Não podemos ficar somente no que o catequizando “aprendeu”, isto é, se sabe os mandamentos, sacramentos, mas é preciso avaliar as relações interpessoais, a responsabilidade, o comprometimento, o assumir os valores evangélicos como: diálogo, partilha, capacidade de perdoar, atitudes de fraternidade.

A avaliação é um passo precioso de crescimento. Ela faz parte de qualquer encontro.

São muitas as formas de avaliar. Pode-se utilizar dinâmicas, debates, partilha em grupo, individual, ou ainda, os próprios participantes escolhem alguém que no final do encontro poderá dar a sua opinião.  

A grande fonte de avaliação é a observação atenta do que ocorre durante o processo catequético. Portanto, a avaliação não é só olhada dentro de quatro paredes, mas envolve a vida toda.

Parece simples preparar um encontro mas, como vemos, exige do(a) catequista dedicação, carinho e aprofundamento para tornar cada encontro, um espaço de crescimento mútuo.

Ao olharmos Jesus com seus apóstolos, veremos que seu método também tinha estes passos. É só verificar algumas passagens, como a dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) ou ainda o encontro com a Samaritana (Jo 4, 1-30) ou Zaqueu (Lc 19, 1-10).

Qualquer ambiente era propício para acolher-ensinar-aprender-conviver. Para Ele a importância estava nas pessoas.


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