18 de junho de 2013

Boletim de Formação para Catequistas


Queridos irmãos, mais uma novidade está chegando à nossas mãos para enriquecer o nosso serviço na catequese, é o
Boletim de Formação para Catequistas
que acaba de ser lançado.
 
"Ele será MENSAL. O projeto é fazer "formação" em material escrito para que seja partilhado com os outros catequistas da paróquia. Principalmente porque, nem todos tem acesso a internet e a material formativo." (Angela Rocha)
 


 
 
O arquivo em PDF está no grupo do Facebook:
Vamos ajudar a espalhar esta novidade?
Além de difundir mais esta novidade, também devemos rezar para que o Espírito Santo continue realizando suas maravilhas através destes queridos catequistas que se propõe a espalhar a Boa Nova através de seus dons.
Um grande abraço! Que a paz do Senhor esteja com todos!
 

 

7 de junho de 2013

Você sabe comungar?

Refletindo e pesquisando sobre este assunto, encontrei uma postagem bem interessante e gostaria de partilhar, pois é comum as pessoas cometerem certos erros por falta de informação.

Você sabe comungar?



Lá vem de novo aquela perguntinha retórica… Claro que sim 
– você me responde – 
mas qual é o problema dessa vez?


Calma. Talvez você esteja certo. Realmente quero acreditar que a maioria das pessoas sabem receber a Eucaristia. Na verdade, é a coisa mais fácil do mundo: coloque a mão direita debaixo da esquerda e, diante do sacerdote ou ministro extraordinário, olhe quando ele apresentar “o Corpo de Cristo” e responda amém.
Simples, não?
Bom, existe também outra forma, mais tradicional (embora não seja a mais antiga em se tratando da história da Igreja como um todo), que é receber a hóstia diretamente na boca. Nesse caso, como é obvio, você não coloca a mão para receber, mas simplesmente… abre a boca! Sem esquecer de dizer amém antes!
Fácil. Totalmente compreensível até para as crianças do catecismo que, aliás, na minha opinião, são as que menos erram. Porém, meus queridos leitores, além desses dois únicos modelos de receber a Eucaristia, o povo criou outros inumeráveis. Obviamente TODOS errados!
Quando eu era adolescente, conheci um padre que dizia já ter contado 16 modos diferentes, além dos dois acima citados, de receber a comunhão. Eu não fiz as contas, pois são tantos os que já contei que não caberiam aqui (ficaria um texto muito enfadonho…), mas, com certeza, ultrapassam em muito a conta do velho sacerdote.
Vamos nos divertir um pouco? Quais são essas maneiras erradas de comungar?

1.        Não dizer amém após o padre ou o ministro extraordinário apresentar a hóstia e dizer “o Corpo de Cristo”.

2.        Dizer amém antes disso.
3.        Dizer amém duas ou mais vezes (acredite, isso acontece mesmo…).
4.        Repetir o que o padre diz e falar junto com ele “o Corpo de Cristo, amém”.
5.        Beijar a hóstia antes de comungar.
6.        Sair da frente do sacerdote (ou ministro) com a Eucaristia ainda na mão.
7.        Sair de ré derrubando os outros que vêm atas.
8.        Dizer outras coisas além de amém. Por exemplo: “graças a Deus”, “glória a vós Jesus”, “te amo Senhor”… etc. Tem erros também da parte do padre. Um dia quando eu era leigo, o padre me deu a hóstia e, em vez de dizer “o Corpo de Cristo” ele disse: “depois eu quero falar com você…”
9.        Pegar a hóstia com dois dedos, como que “pinçando”. Essa é clássica. Muita gente faz isso e às vezes porque foram orientadas erroneamente a fazer assim.
10.    Vir com as mão como se fosse para receber e abrir a boca. Afinal, o que você quer mesmo?
11.    Colocar as mão baixo demais, na altura da barriga. Às vezes as crianças fazem isso, mas também os adultos, como se eu fosse entregar para o umbigo.
12.    Vir conversando na fila, saudando as pessoas, olhando para os lados, rindo, sem prestar atenção ao momento sagrado que está acontecendo.
13.    Abrir só uma brechinha da boca para o padre acertar como se fosse uma ficha em máquina de refrigerante ou cartão telefônico. Algumas vezes enfiei a hóstia entre as gengivas e os dentes da criatura que teve preguiça de abrir a boca…
14.    Lamber os dedos do padre… eca!
15.    Ficar longe demais fazendo com que o padre tenha que esticar o braço ou dar um passo à frente para dar a Eucaristia.
16.    Furar a fila. Essa é boa, até fila de comunhão o povo quer furar…!!!
17.    Vir com as mãos sujas. Já coloquei Jesus em cima de muitos números de telefone.
18.    Vir com terços, papel de cânticos ou outros objetos ocupando as mãos.
19.    Colocar a mão direita em cima da esquerda. Esse é um gesto discreto e disfarçado de comungar com os dedos. Parece que se tem preguiça de tirar a mão de baixo para pegar a hóstia depois. O brasileiro tem “jeitinho” pra tudo.
20.    Abraçar os dedos da mão esquerda com a mão direita por baixo. Estranho? Vá dizer pra quem inventou…
21.    Fazer uma reverência na hora que o padre apresenta o Corpo de Cristo. Nada contra os atos de devoção, o problema é que se você apresentar a hóstia e a pessoa em vez de responder, mostra os cabelos é, no mínimo, muito esquisito. Se você quiser fazer uma reverência, deve-se fazer antes de chegar a sua vez.
22.    Colocar as mãos de modo correto, mas não deixar que se coloque a hóstia na mão querendo pegá-la antes. Essa também é clássica.
23.    Dizer amém com a hóstia na boca. Sua mãe nunca lhe ensinou que é falta de educação falar com a boca cheia?
24.    Não prestar atenção se ficou algum fragmento da Santíssima Eucaristia na sua mão. Essa é grave!
25.    Se benzer depois de receber a hóstia.
26.    Se benzer com a hóstia na mão, o que é pior ainda!
27.    Falar com o padre ou com o ministro alguma coisa que não seja amém. Essa é o contrário daquela que aconteceu comigo.
28.    Sair cortando a fila pelo lado errado. Essa é irritante. A pessoa recebe a Eucaristia do lado direito (quando são duas filas) e quer voltar pelo lado oposto, passando pela frente do sacerdote, atrapalhando a fila do lado, é uma confusão. Se fosse ao trânsito era batida na certa!
29.    Colocar a hóstia na boca com a mão e não com os dedos. Por mais horrível que pareça, isso não é raro. Muita gente faz dessa forma, em vez de pegar a eucaristia com os dedos da mão direita (que está embaixo da esquerda) leva a hóstia à boca na palma da mão, como quem engole um comprimido, sei lá… nem sei comparar.



Tem alguma outra? Com certeza, infelizmente, sim. Mas por enquanto são essas as formas erradas que eu lembro. Como eu falei, os erros não estão somente da parte de quem recebe, mas às vezes também da parte de quem distribui a Sagrada Comunhão. Quem entrega a Eucaristia, deve apenas mostrar a partícula (como se chama a hóstia pequena dada aos fiéis) e dizer em voz alta “o Corpo de Cristo”. Em seguida, depois do amém, coloca-se a hóstia na mão ou na boca do fiel, conforme o caso. Nada mais.
Já soube de um ministro extraordinário da comunhão que colocava várias hóstias na mão e ficava distribuindo como se fossem fichas. Horrores à parte, o que vale é sempre termos atenção para fazermos tudo com dignidade e respeito que é devido à Santa Eucaristia.
Uma observação importante: de modo algum alguém é proibido pela Santa Sé de comungar de joelhos ou usar o tradicional véu sobre a cabeça, no caso das mulheres. Não é mais a forma ordinária, normal de comungar, mas nem por isso é proibido como querem dizer alguns.
Quando a reforma litúrgica, a partir do Concílio Vaticano II optou por se receber a comunhão na mão e de pé, não estava introduzindo uma “novidade modernista” de sabor “protestantizado”, mas sim retomando a tradição mais antiga da Igreja, desde os primeiros séculos, em que se comungava assim. Estar em pé, na liturgia, significa desde os primórdios estar ressuscitado com Cristo. De fato, o vocábulo bíblico levantar é o mesmo usado para ressuscitar. Na tradição litúrgica antiga, por exemplo, era proibido ajoelhar-se no tempo pascal, para reforçar esse simbolismo de que, pelo batismo, nós ressuscitamos com Jesus para uma vida nova.
Portanto, comungar na mão, com o devido respeito que a liturgia exige, não diminui a Eucaristia, mas pode nos dar o sentido de que somos mais que servos, somos amigos e filhos de Deus.
Comungar de joelhos, por sua vez, evidencia a reverência e a adoração que são devidas a Deus. É uma tradição também muito antiga (embora não tanto quanto comungar de pé) e talvez a maioria dos santos que conhecemos tenha comungado sempre assim na sua vida. Em suma, as duas formas estão certas e uma não exclui a outra. Só uma observaçãozinha a mais: se você for comungar de joelhos, seja prático. Aí vão alguns erros dessa forma de comungar:

1.   Fazer genuflexão com um joelho só. Não invente! Se vai comungar de joelhos, faça certo: ajoelhe-se com os dois joelhos. Diga amém em voz alta e receba a hóstia na boca.
2.   Ajoelhar-se sem ter forças para levantar. Já teve gente que se agarrou na minha túnica para não cair! Se você não consegue mais se ajoelhar e levantar sozinha, assuma a idade e o peso! Comungue de pé.
3.   Receber a comunhão de joelhos e na mão. Isso é errado. Ou um rito ou outro, a comunhão na mão se recebe de pé.
Por fim, como vocês viram, eu falei aqui do modo prático de comungar e não do modo espiritual. Moralmente falando, é claro que você só pode comungar tendo consciência de não ter cometido pecados graves (consciente e deliberadamente) e não viver em estado de pecado habitual ou de forma ilícita, como por exemplo, viver com uma pessoa como cônjuge sem estar casada na Igreja ou algum tipo de escândalo. Mas isso é um assunto para outro post…



5 de junho de 2013

Dinâmica do Coração de Jesus


Essa dinâmica é bem legal para falar sobre a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que acontece na sexta-feira da semana seguinte à festa de Corpus Christi, mas também pode ser utilizada em outras ocasiões na catequese.

- Faça um coração grande de cartolina vermelha. Em um dos lados cole uma figura bem bonita do Sagrado Coração de Jesus.

- No verso do coração, coloque pequenos corações de cartolina preta, em quantidade suficiente para toda a turma.

- No início da dinâmica, coloque o coração no centro da turma, sem que eles percebam a figura de Jesus no verso.

- Pedir para cada criança pegar um coração preto e refletir:
O meu coração é parecido com o coração de Jesus?
O que eu faço de errado que deixa o meu coração cheio de pecado, escuro e completamente diferente do coração de Jesus?

- Coloque uma música suave e peça para cada criança rasgar o coração cheio de pecado, pedindo a Jesus: “Sagrado Coração de Jesus, fazei o meu coração semelhante ao vosso.”
Se possível, preparar um local para depositar os corações rasgados e queimá-los, explicando que o fogo do Espírito Santo de Deus está transformando todos aqueles corações.

- Pedir para todos fecharem os olhos e pensarem nas coisas boas que devemos fazer para transformar o nosso coração. Enquanto todos estão de olhos fechados, o catequista vira o coração grande, apresentando a figura de Jesus. Ao abrirem os olhos, explicar que, quando enchemos o nosso coração de coisas boas, ele fica semelhante ao coração de Jesus. Pedir para cada criança escrever no seu coração algo que eles fazem que deixa o seu coração mais parecido com o coração de Jesus. Quando todos terminarem, cada um partilha o que escreveu e cola o seu coração dentro do coração grande.

- Ao final, de mãos dadas, todos rezam a oração do Pai Nosso, pedindo a Jesus que nos ajude a fazer somente as coisas que deixam o nosso coração semelhante ao seu.


Que a paz de Jesus esteja com todos vocês!


8 de maio de 2013

A oração alienada

Certa vez, o filho de um rabino estava rezando no quarto de sua casa. Na esquina próxima, havia uma criança chorando. O rabino entrou no quarto e disse:
- "Filho, você está ouvindo o choro da criança?"
O jovem respondeu:
- "Não, pai, porque eu estou em oração".
O pai falou:
- "Quem reza corretamente, escuta até uma mosca voando em torno de si".

A oração correta nos leva ao amor, leva-nos ao zelo e à defesa da vida humana. A oração abre os nossos ouvidos e os nossos olhos para vermos e ouvirmos os nossos irmãos em necessidade. Ela nos faz ouvir até o choro de uma criança que ainda não nasceu e está sendo ameaçada.

Maria Santíssima é a Mãe da vida, porque gerou Jesus, que é a Vida. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Que ela nos ajude a colocar a vida humana em primeiro lugar, especialmente quando estamos em oração.


 

22 de abril de 2013

Dinâmica "Montando a casa"

Essa dinâmica é bem interessante para fazer na reunião de pais, da catequese.

Comece lembrando a história dos três porquinhos. Pergunte se todos conhecem a história e explique que, assim como os porquinhos, vamos construir três casas, uma de palha, uma de madeira e outra de tijolos.

Separe os pais em três grupos. Cada grupo representa um tipo de casa. Os pais deverão falar o que é necessário para construir a sua casa, enquanto isso, um catequista em cada grupo vai anotando tudo.

Após alguns minutos, os catequistas apresentam a conclusão de cada grupo, o que é necessário para construir cada casa? O apresentador vai apresentando e fazendo uma reflexão sobre cada casa.

Primeiro a casa de palha - Como podemos perceber não é necessário muita coisa para construir esta casa. Porém, ela é muito frágil e vai desmoronar na primeira dificuldade. Esta casa representa a família que não é bem estruturada, não busca a Deus e, assim como na história dos três porquinhos, o lobo facilmente vai derrubá-la.

Em seguida a casa de madeira - Certamente será preciso algo mais para construir esta casa. A quantidade de material necessária é bem maior que na casa anterior. Mesmo assim, essa ainda não é uma casa segura, pois o lobo também conseguiu derrubá-la. Esta casa representa a família que se preocupa em construir a casa, mas não dá muita atenção para o mais importante: a base familiar. Esta família busca a Deus quando lhe convém. São aqueles que se dizem “católicos não praticantes” e, na maioria das vezes, recebem os sacramentos apenas por conveniência, por isso, também não estão firmes diante dos desafios e desmoronam quando as dificuldades aparecem.

Finalmente, a casa de tijolos - Esta casa precisa de muito material e esforço para ser construída. Ela representa a família que se preocupa em construir, diariamente, uma base sólida. Apesar de segura, a casa não está livre das tentações. Na história dos três porquinhos, o lobo também tentou contra esta casa, mas não conseguiu derrubá-la, pois a sua estrutura era forte e o seu alicerce bem feito. Semelhante a história, esta família sofre inúmeras tentações, mas não se deixa abalar, pois o seu alicerce está no amor de Deus. Esta família está sempre se alimentando de Jesus, o pão da vida e busca, a cada dia, fortalecer ainda mais a sua união, construindo um lar onde nenhum inimigo será capaz de entrar ou derrubar.

Depois de apresentar as três casas, vamos refletir:
- Como está a minha casa hoje?
- Como estou cuidando da minha família?
- O que posso fazer para cuidar melhor da minha família e protegê-la do inimigo?

Ao final, concluímos a mensagem com a leitura do evangelho: Mt 7,21-29.




18 de abril de 2013

Páscoa na catequese

Neste tempo Pascal, em nossa comunidade, priorizamos celebrações e lembranças que transmitam o verdadeiro sentido da Páscoa. Gostaria de partilhar com vocês um pouco da nossa celebração este ano, na catequese.

Inicialmente, reunimos todas as turmas para assistir o vídeo “A história da Páscoa.” Com uma linguagem simples e bem produzido, este vídeo deixa uma bela mensagem para as crianças e para os adultos também. Quem ainda não assistiu, recomendo!


Após o vídeo, refletimos um pouco, cantamos e dançamos alegremente para celebrar a ressurreição de Jesus.

Em seguida, cada turma foi para a sala, realizar o seu momento de celebração da Páscoa. Em sala, fizemos a celebração que partilhei há algum tempo atrás. Para conhecer, clique aqui!

E para a lembrancinha, nada de chocolate ou coelhinho. Nos reunimos e preparamos um ímã de geladeira, em formato de cruz, feito com palito de picolé e uma fitinha. Nesta cruz, colocamos a mensagem: “Foi por ti.” Pedimos para colocarem em um lugar onde possam olhar sempre e lembrar do maior gesto de amor que a humanidade conheceu.


Junto com a cruz, entregamos um pequeno pãozinho de leite, explicamos que Jesus é o pão da vida e quem se alimenta desse pão não terá mais fome. Pedimos para cada catequizando recordar os gestos de Jesus em sua família. Ao chegar em casa, eles deveriam partir aquele pão com todos da sua família, ensinando tudo o que aprenderam sobre a Páscoa.



Que Jesus ressuscitado seja a nossa alegria!




 

5 de abril de 2013

Dinâmica da Páscoa

Amados, quando o Senhor nos chama para servi-lo, não há como recusar. Além da catequese, estou super envolvida com outros movimentos da minha comunidade, por isso quase não encontro tempo de atualizar o blog, mas cristão que é cristão
não foge da missão.

Hoje estou aqui para partilhar uma dinâmica que encontrei para refletirmos sobre a Ressurreição de Jesus de uma forma simples e bem criativa, afinal, catequista também é artista. 




Um grande abraço a todos!




15 de março de 2013

Comunicado - Início da Catequese

Logo no início da Catequese, é importante desenvolver laços
de amizade, respeito e confiança com as crianças e sua família.
Este comunicado é uma sugestão para transmitir algumas
informações importantes aos pais ou responsáveis.





Um grande abraço e a paz de Jesus!




6 de março de 2013

A Bíblia na Catequese

Em mais um dia de formação este ano, refletimos sobre a importância da Bíblia Sagrada como principal ferramenta na evangelização dos catequizandos.
Para nos ajudar a refletir sobre este assunto, contamos com o carinho, experiência e dedicação da nossa querida Tia Mirian.



Para iniciar o encontro, realizamos uma dinâmica, onde proclamamos o Evangelho, segundo a nossa comunidade.

- O facilitador pede para cada participante procurar na Bíblia o trecho com o qual mais se identifica. Quem não estiver com a Bíblia, pode pensar na sua passagem bíblica e, se preferir, anotar em um papel. Em seguida, em círculo, iniciamos a leitura do evangelho, da seguinte forma: “Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo a comunidade ... (pronuncia o nome da sua comunidade)”
Após a proclamação, cada participante fala em voz alta a sua passagem.

Ao final da leitura, quem se sentir à vontade, pode partilhar o que sentiu ao proclamar o evangelho desta forma.

O objetivo desta dinâmica é mostrar que a Palavra de Deus é viva e atual. Cada passagem bíblica citada, apesar de ter sido escrita há muitos anos e por uma comunidade bem diferente da nossa, nos faz refletir sobre a nossa própria realidade.

Para ajudar a refletir sobre o nosso relacionamento com a Palavra de Deus, foram feitos os seguintes questionamentos:
- Como eu leio a Bíblia? Qual a minha relação com a Bíblia?
- Quando eu leio a Bíblia, o que estou buscando?

Devemos ter cuidado para não ler a Bíblia como um livro de histórias. Ao ler a Bíblia, devo ter em mente que ela é composta por experiências de vida de um povo que acreditava no mesmo Deus que eu. A Bíblia é como uma colcha de retalhos. São vidas que fizeram a experiência de Deus e, cuja história, pode me orientar na minha experiência de Deus.

Deus é simples... Sua palavra é simples.

É preciso compreender que a linguagem figurada principalmente de alguns livros do Antigo Testamento, quer justamente levar o cristão a compreender através de histórias a mensagem central da Bíblia. Por isso não se deve traduzir a Bíblia para segui-la ao pé da letra, mas compreender a sua mensagem!

Apesar da sua grande importância, nem sempre a Bíblia recebe o devido valor na catequese. Alguns catequistas se esforçam tanto na busca por materiais e metodologias inovadoras que acabam deixando em segundo plano o livro mais completo que temos em nossas mãos.

A conclusão do Sínodo sobre a Palavra em Roma nos diz:
- A Palavra de Deus tem uma voz (Revelação) – Eis meu filho amado, escutem o que Ele diz.
- Um rosto (Cristo) – E o verbo se fez carne
- Uma casa (A Igreja)
- Um caminho (a missão)

“Toma e come a Palavra de Deus.”

Como usar a Bíblia na Catequese?

- Pequenos: Apresentar pequenos trechos da vida de Jesus e mensagens que falam sobre o amor de Deus por nós. Também podemos cantar pequenos salmos. Nunca, porém, devemos apresentar Deus como castigador, sempre falar de Deus como um Pai bondoso e amável.

- 9 a 11 anos: Ensinar a manusear a Bíblia, de preferência o Novo Testamento, destacando a vida e os ensinamentos de Jesus. Pode-se falar, sem profundidade sobre o Antigo Testamento, falando, principalmente sobre os homens chamados por Deus para realizar a História da Salvação.

- Maiores: Nesta fase, podemos nos aprofundar na História da Salvação, falar sobre a vida e os personagens bíblicos. Estudar a Palavra de Deus e tentar compreender o que aconteceu no passado, como Deus cuidou do seu povo e, diante disso, nos colocar à disposição para fazer a vontade de Deus, também, nos dias de hoje.






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