9 de dezembro de 2015

Presépios

Olá povo de Deus que nos visita!!! 
Que a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com todos vocês!

É com muita alegria que venho compartilhar algumas dicas para montar o presépio com os pequenos. Durante muito tempo não consegui atualizar as postagens porque estava dedicada exclusivamente a cuidar do meu pequeno tesouro, Pedro, hoje com dois anos. Estou vivendo um momento muito especial, aprendendo coisas novas a cada dia e queria compartilhar um pouco dessa vivência também.

Esse ano é o primeiro natal que ele está começando a entender melhor o mundo a sua volta, por isso, não podemos perder a oportunidade de ensiná-lo a história do natal e despertar nele todo o amor e encantamento por esta data. Eu, particularmente, amo essa época do ano e, celebrar esse momento ao lado das pessoas que amamos, torna essa data ainda mais especial. Apesar da pouca idade, meu filho já sabe contar a história do nascimento de Jesus. Podemos, e devemos, ensinar nossas crianças desde bem pequenas, sempre no nível de entendimento deles, é claro.

A história que faço com meu filho, deixo como sugestão para as crianças bem pequenas, até os 2 ou 3 anos de idade. Você pode usar desenhos coloridos ou colorir junto com eles. Vá apresentando as figuras e imitando o som de acordo com cada personagem.

Jesus na manjedoura – Imite um bebê chorando
Galo – O galo anunciou: Jesus nasceu!
Vaquinha – A vaquinha perguntou: Aooooooonde?
Sinos – E os sinos responderam: Belém, Belém, Belém.



Pesquisando novidades para o natal, encontrei um site muito bacana, recheado de ideias, chamado Pinterest. Vou partilhar aqui algumas dicas de presépio que encontrei por lá.


Que tal preparar figuras e prender em palitos de picolé para 
contar a história de natal? Vejam que graça.





Ou ainda montar um painel em uma parede? 
Tenho certeza que eles vão amar.






Outra dica é fazer os personagens em forma de cones. 
Você também pode usar a criatividade e reaproveitar 
rolos de papel higiênico para criar seus personagens.







Tem também esse já pronto para imprimir e montar uma maquete.







E, por fim, algumas figuras para você montar 
o presépio que desejar.











Estas são apenas algumas sugestões de presépio para montar 
com os pequeninos. O importante mesmo é montar o seu presépio 
e ensinar nossas crianças, desde cedo, qual o verdadeiro 
sentido do natal.

Um grande abraço a todos. Fiquem com Deus.



5 de maio de 2015

Lembrancinhas para o Dia das Mães

Olá amados! A paz de Jesus e o amor de Maria 
estejam com todos vocês!

O dia das mães está chegando. E você, já sabe o que vai fazer para as mamães dos seus catequizandos? A minha sugestão para este ano é: “Ponha a mão na massa!” Afinal, todo catequista também tem um pouco (ou muito) de artista não é!?

Estou apaixonada pelas tulipas e fuxicos, por isso trouxe algumas sugestões de mimos que são úteis para presentes nesta data e também em outras ocasiões. Tenho certeza que as mamães vão amar. Além de lindos, expressam todo o carinho de quem os fez!


Um Feliz e Abençoado Dia das Mães.

Chaveiro de fuxico (Fonte)



Chaveiro de tulipa (Fonte)



Tulipas passo-a-passo (Fonte)




Marcador de livro de fuxico (Fonte)



Terço de fuxico (Fonte)




Porta lenço de papel em feltro (Fonte)



Porta moedas de flor de fuxico (Fonte)











20 de abril de 2015

10 mandamentos para ser feliz



Em uma a entrevista a Pablo Calvo para a Revista Viva da Argentina, Papa Francisco dá dicas para a felicidade em forma de 10 mandamentos.

“Aqui estão dez ingredientes para a fórmula que parece ser inalcançável, mas Francisco indica” diz Paul Calvo.

     1. Vive e deixa viver: Aqui, os romanos têm um ditado, e poderíamos tomá-lo como exemplo para usar nesta fórmula que eu disse: ‘Vá em frente e deixa que as pessoas caminhem à frente também’. “Vive e deixa viver, este é o primeiro passo para a paz e felicidade.”

     2. Doe-se aos demais: Se alguém se isola, corre o risco de ser egoísta. “E água parada é a primeira que e corrompe (se suja)”.

     3. Mova-se remansadamente: “Em Don Segundo Sombra há uma coisa muito linda, sobre alguém que revê sua vida. O protagonista diz que quando era jovem era um córrego pedregoso que carregava tudo adiante; e quando adulto era um rio que andava adiante e ao invés disso sentia seu movimento, mas lentamente remansado. Eu utilizo esta imagem do poeta e novelista Ricardo Güiraldes, este último adjetivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm esta sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não cuida de seus anciãos não tem futuro”.

     4. Brincar com as crianças: “O consumismo nos levou a esta ansiedade de perder a sã cultura do ócio, ler, desfrutar a arte. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem lhe perguntava: Quantos anos têm? Brinca com seus filhos? Era uma pergunta inesperada, mas eu lhe dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os pais saem cedo para trabalhar e quando voltam seus filhos já estão dormindo, é difícil, mas é necessário fazer isto”.

     5. Compartilhar os domingos com a família: “Outro dia, em Campobasso, fui a uma reunião entre o mundo universitário e o mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não é para o trabalho. Domingo é para a família.”

      6. Ajudar os jovens a conseguir emprego: Precisam ser criativos com este setor. Se faltarem oportunidades, caem nas drogas. E está muito alto o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. Outro dia li, mas não tenho muita certeza por não ser um dado estatisticamente comprovado, que havia 75 milhões de jovens de 25 anos para baixo, desempregados. Não resolve somente dar-lhes o que comer: É necessário criar cursos e inseri-los no mercado. “A dignidade se dá em levar o pão para casa.”

     7. Cuidar da natureza: “É preciso cuidar da criação e não estamos fazendo isto. É um dos maiores desafios que temos”.

     8. Esquecer-se rápido das coisas ruins: A necessidade de falar mal do outro indica uma baixa alto estima, é dizer: eu me sinto tão abaixo que ao invés de crescer, diminuo o outro. “Esquecer-se rápido do mal é são”.

     9. Respeitar o que pensa diferente: “Podemos mover o coração do outro com o testemunho, para que ambos progridam com a comunicação, mas o pior que pode acontecer é o proselitismo religioso (tentativa de convencer alguém a se converter às suas idéias ou crença), que paralisa: ‘Eu converso com você para te convencer’, não. Cada um dialogue com sua identidade. A igreja cresce por atração, não por proselitismo”.

      10. Buscar ativamente a paz: Estamos vivendo em uma época de muitas guerras. Na África parecem ser guerras tribais, mas são mais que isso. A guerra destrói. É necessário clamar pela paz. A paz às vezes dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, sempre é uma paz ativa.

Adaptado e traduzido de Zenit




9 de abril de 2015

Lembrancinhas de Páscoa

Olá amados! Que a paz de Jesus 
e o amor de Maria estejam com todos vocês!

Desde o ano passado não estou assumindo turma na catequese em virtude de uma outra missão que Papai do Céu me confiou: ser mãe. Porém, não consigo (nem quero) me desligar completamente da catequese, pois espero voltar muito em breve. Não vejo a hora de levar meu pequeno para participar conosco desses momentos tão ricos de evangelização, cheios de alegria e do amor de Deus. E uma das formas que eu tenho de me manter em contato com a catequese é exatamente este espaço onde eu posso partilhar ideias e sugestões para os encontros de catequese, além de trocar conhecimento e experiências com todos vocês.

Nesta época da Páscoa nós catequistas sempre ficamos quebrando a cabeça para preparar alguma lembrancinha para as crianças que transmita o real sentido da Páscoa, cumprindo assim nossa missão de evangelizar e tirar, é claro, o foco do coelhinho e dos ovos de chocolate que são apresentados pela mídia como o centro da Páscoa.

Sei que estou meio atrasada com esta postagem, até tentei preparar antes, mas não foi possível. Caso você ainda não tenha feito a Celebração de Páscoa com a sua turma e precisa de sugestões, estas podem te ajudar. Se você já celebrou a Páscoa, não tem problema, as sugestões poderão ser aproveitadas em outro momento ou, quem sabe, na próxima Páscoa.


Cartão Pintinho saindo do ovo

Fonte

Esse cartão em forma de pintinho saindo do ovo nos faz refletir sobre a vida nova que Cristo nos deu ao morrer por amor a cada um de nós.


Cartão Caixinha Surpresa


Sugestão para a preparação da caixinha








Um cartão em forma de caixinha surpresa. Preparei uma sugestão, mas você pode decorar conforme a sua criatividade. O passo a passo da caixinha eu já ensinei. Se quiser aprender é só clicar aqui.


Um kit com pãozinho e suco de uva



Um kit com um pãozinho e uma garrafinha com suco de uva. No encontro o catequista pode fazer a Celebração da Páscoa e a partilha do pão e eles levam o kit pra fazer em casa com os pais.

Vela



Outra sugestão é a vela que simboliza a luz de Jesus. Você pode comprar a latinha, fazer as velinhas dentro delas e decorar a tampa com uma mensagem de Páscoa.



Ou ainda, você montar um “Kit de Páscoa”
contendo os seguintes itens:




- A vela ­­– Simbolizando a luz de Jesus e nos ensinando que também devemos ser luz na vida de nossos irmãos.

- O pão e o vinho – Recordando a instituição da Eucaristia. Refletir sobre o gesto de Jesus em se dar como alimento por amor a cada um de nós.

- Uma cruz (pode fazer de palito de picolé com ímã) – Refletir sobre o maior gesto de amor e doação que Jesus realizou por todos nós. A cruz também nos lembra que Jesus venceu a morte para nos dar uma nova vida.

- Um cartão (que pode ser o pintinho ou outro a seu critério) com uma mensagem de Feliz Páscoa ­– Refletir a importância de celebrar esse momento com as pessoas que amamos. Incentivar as crianças a fazer um cartão e desejar Feliz Páscoa para todos que amam, falando sobre o imenso amor de Jesus por nós.

- Um doce – Simbolizando a doçura dessa data. Jesus venceu a morte para nos dar uma nova vida, com novo sabor, cheia de alegria e mais amor. Não necessariamente precisa ser chocolate.


É claro que a decoração do ambiente é muito importante para criar o clima da celebração. No grupo Catequistas em Formação (no facebook) um(a) catequista partilhou uma imagem muito linda para iluminar ainda mais a celebração. Vários catequistas se arriscaram a fazer. Vale a pena tentar!    





Uma Feliz e abençoada Páscoa, repleta do amor 
e da misericórdia de Jesus!
Um grande abraço.








24 de março de 2015

Adoração e Veneração, qual a diferença?


Depois de publicar a postagem anterior, fiquei refletindo sobre o quanto nós católicos somos, ainda hoje, muitas vezes acusados de adorar imagens e santos e de sermos idólatras. Algumas vezes somos julgados por pessoas que não tem o devido conhecimento sobre a diferença entre adorar e venerar, mas é bem verdade que alguns católicos também dão margem para essas críticas, desconhecendo a própria doutrina da nossa igreja.
Na verdade, precisamos aprender mais sobre a fé que professamos. Nós católicos não adoramos imagens nem santos, nós veneramos. Mas você sabe qual a diferença entre ADORAR e VENERAR? Encontrei esse artigo sobre o assunto no site Canção Nova e achei importante partilhar, pois ainda hoje, encontramos católicos em situações embaraçosas quando são acusados de adorar imagens.

ADORAR significa prestar culto a ...
VENERAR é o mesmo que reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...

A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como“”sacrifício cruento”, ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o sacrifício incruento, ou seja, sem derramamento de sangue.
Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.
Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os… Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.
Percebe a diferença?
Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.
Mas e as imagens?
No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas… Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.
Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus…
Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.

Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.
Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.

E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.


Inspiração


  

13 de março de 2015

24 horas de Adoração ao Senhor Jesus

Hoje nos unimos aos cristãos no mundo inteiro para realizar um pedido do nosso Papa Francisco: 24 horas de adoração ao Senhor.

“Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração”, escreveu Pontífice.



Você sabe o que é adorar?

A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. Mas para vivenciar esse momento plenamente, é necessário entender oque é adorar e o porque de adorar...

O que é Adorar?
A adoração exige amor extremo, sem reservas, fazendo com que a pessoa, seja levada a reverenciar a Deus com orações, devoção e honra. "Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer 'o nada da criatura', que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que ele fez grandes coisas e que seu nome é santo. Adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo." (CIC 2096, 2097).

Por que adorar?
A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de Tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. “Adorarás o senhor teu Deus, e só a ele prestarás culto” (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).
Toda vez que estivermos perante o Santíssimo esteja Ele exposto ou no sacrário devemos nos colocar numa atitude de despojamento e professarmos a fé na sua presença no pão e no vinho que para nós são Corpo e Sangue de Cristo. E devemos fazê-lo de forma espontânea e com todo o coração.

Como adorar?
Quando estamos em adoração estamos reconhecendo a Jesus como nosso único Senhor e Salvador. Estar em adoração é despojar-se de si e se entregar a Ele. É se fazer humilde, como os três reis magos e entregar a Jesus tudo o que temos de mais valor. É dizer sempre "Onde está o Rei ... viemos adorá-lo" (Mt 2,2). É assumir ser pecador e dizer para Ele: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" (Mc 10,47) e confiar em sua misericórdia. É louvar a Deus por todas as graças que Ele derrama em nossa vida: “Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” (Mt 21,9).
A adoração a Cristo exprime-se nas diversas formas de devoção eucarística:
§  Na Santa Missa: no momento da transubstanciação (mudança da substância do pão e vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração) e da elevação;
§  Na exposição do Santíssimo Sacramento: quando o corpo de Cristo (Eucaristia) é exposto em um hostensório;
§  Na visita ao Sacrário: nos momentos em que a Igreja está aberta, visitar Jesus no sacrário para adoração;
§  Na genuflexão (ato de ajoelhar) diante do Sacrário: dobrar o joelho até ao chão ao passar em frente ao Santíssimo Sacramento quando estiver exposto ou no sacrário;
§  Na adoração da Cruz: na Sexta-Feira Santa.

Que todos possamos fazer desse chamado um apelo constante ao nosso coração, dedicando não só o dia de hoje, mas uma vida inteira de adoração ao Senhor, através de nossas palavras, gestos e atitudes.


A paz!





9 de março de 2015

Filhos são dons de Deus

Olá! Que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês.
Estou vivendo um momento muito especial da minha vida, com a chegada do meu primeiro filho e tudo que se refere a maternidade hoje tem mais brilho e um sentido todo especial para mim. Gostaria de partilhar esse texto do Papa Francisco onde ele fala sabiamente sobre os filhos.
Que Deus esteja sempre com todos vocês.
Ótima leitura!



Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Depois de ter refletido sobre as figuras da mãe e do pai, nestas catequeses sobre família gostaria de falar do filho, ou melhor, dos filhos. Inspiro-me em uma bela imagem de Isaías. Escreve o profeta: “Levanta os olhos e olha à tua volta: todos se reúnem para vir a ti; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são transportadas à garupa. Essa visão tornar-te-á radiante; teu coração palpitará e se dilatará” (60,4-5a). É uma imagem esplêndida, uma imagem da felicidade que se realiza na reunificação entre pais e filhos, que caminham juntos rumo a um futuro de liberdade e de paz, depois de um longo tempo de privações e de separação, quando o povo hebreu se encontrava distante da pátria.
De fato, há uma estreita ligação entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações. Devemos pensar bem nisto. Há uma ligação estreita entre a esperança de um povo e a harmonia entre as gerações. A alegria dos filhos faz palpitar os corações dos pais e reabre o futuro. Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Não são um problema de biologia reprodutiva, nem um dos tantos modos de se realizar. E tão pouco uma posse dos pais… Não. Os filhos são um dom, são um presente: entendem? Os filhos são um dom. Cada um é único e irrepetível; e ao mesmo tempo inconfundivelmente ligado às suas raízes. Ser filho e filha, segundo o desígnio de Deus, significa levar em si a memória e a esperança de um amor que se realizou justamente iluminando a vida de um outro ser humano, original e novo. E para os pais cada filho é si mesmo, é diferente, é diverso. Permitam-me uma recordação de família. Eu me lembro da minha mãe, dizia a nós – éramos cinco -: “Mas eu tenho cinco filhos”. Quando lhe perguntavam: “Qual é o teu preferido”, ela respondia: “Eu tenho cinco filhos, como cinco dedos [mostra os dedos da mão] Se me batem neste, me faz mal; se me batem neste outro, me faz mal. Me faz mal em todos os cinco. Todos são filhos meus, mas todos diferentes como os dedos de uma mão”. E assim é a família! Os filhos são diferentes, mas todos filhos.
Um filho é amado porque é filho: não porque é bonito, ou porque é assim ou assim; não, porque é filho! Não porque pensa como eu, ou encarna os meus desejos. Um filho é um filho: uma vida gerada por nós mas destinada a ele, ao seu bem, ao bem da família, da sociedade, de toda a humanidade.
Daqui vem também a profundidade da experiência humana de ser filho e filha, que nos permite descobrir a dimensão mais gratuita do amor, que nunca termina de nos surpreender. É a beleza de ser amado primeiro: os filhos são amados antes de chegarem. Quantas vezes as mães na praça me mostram a barriga e me pedem a benção… estas crianças são amadas antes de vir ao mundo. E esta é gratuidade, isto é amor; são amados antes do nascimento, como o amor de Deus que nos ama sempre primeiro. São amados antes de terem feito qualquer coisa para merecê-lo, antes de saber falar ou pensar, até mesmo antes de vir ao mundo! Ser filhos é a condição fundamental para conhecer o amor de Deus, que é a fonte última deste autêntico milagre. Na alma de cada filho, por quanto vulneráveis, Deus coloca o selo deste amor, que está na base da sua dignidade pessoal, uma dignidade que nada e ninguém poderá destruir.
Hoje parece mais difícil para os filhos imaginar o seu futuro. Os pais – mencionei em catequeses anteriores – deram talvez um passo para trás e os filhos se tornaram mais incertos em dar os seus passos adiante. Podemos aprender a boa relação entre as gerações com o nosso Pai Celeste, que deixa cada um de nós livre mas não nos deixa sozinhos nunca. E se erramos, Ele continua a nos seguir com paciência sem diminuir o seu amor por nós. O Pai celeste não dá passos para trás no seu amor por nós, nunca! Vai sempre adiante e, se não pode seguir adiante nos espera, mas não vai nunca para trás; quer que os seus filhos sejam corajosos e deem seus passos adiante.
Os filhos, por sua parte, não devem ter medo do empenho de construir um mundo novo: é justo para eles desejar que seja melhor que aquele que receberam! Mas isto deve ser feito sem arrogância, sem presunção. Dos filhos é preciso saber reconhecer o valor e aos pais se deve sempre dar honra.
O quarto mandamento pede aos filhos – e todos o somos! – para honrar o pai e a mãe (cfr Es 20, 12). Este mandamento vem logo depois daqueles que dizem respeito ao próprio Deus. De fato, contém algo de sagrado, algo de divino, algo que está na raiz de todo outro tipo de respeito entre os homens. E na formulação bíblica deste quarto mandamento, acrescenta-se: “para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”. A ligação virtuosa entre as gerações é garantia de futuro, e é garantia de uma história realmente humana. Uma sociedade de filhos que não honram os pais é uma sociedade sem honra; quando não se honram os pais se perde a própria honra! É uma sociedade destinada a se encher de jovens áridos e ávidos. Porém, também uma sociedade avarenta de gerações, que não ama circundar-se de filhos, que os considera sobretudo uma preocupação, um peso, um risco, é uma sociedade deprimida. Pensemos em tantas sociedades que conhecemos aqui na Europa: são sociedades deprimidas, porque não querem os filhos, não têm os filhos, o nível de nascimento não chega a um por cento. Por que? Cada um de nós pense e responda. Se uma família generosa de filhos é olhada como se fosse um peso, há algo errado! A geração dos filhos deve ser responsável, como ensina também a Encíclica Humanae vitae, do beato Papa Paulo VI, mas ter mais filhos não pode se tornar automaticamente uma escolha irresponsável. Não ter filhos é uma escolha egoísta. A vida rejuvenesce e conquista energias multiplicando-se: se enriquece, não se empobrece! Os filhos aprendem a cuidarem da própria família, amadurecem na partilha dos seus sacrifícios, crescem na apreciação dos seus dons. A agradável experiência da fraternidade anima o respeito e o cuidado dos pais, aos quais é preciso o nosso reconhecimento. Tantos de vocês aqui presentes têm filhos e todos somos filhos. Façamos uma coisa, um minuto de silêncio. Cada um de nós pense no seu coração nos próprios filhos – se tem – pense em silêncio. E todos nós pensemos nos nossos pais e agradeçamos a Deus pelo dom da vida. Em silêncio, aqueles que têm filhos pensem neles e todos nós pensemos nos nossos pais (silêncio). O Senhor abençoe os nossos pais e abençoe os vossos filhos.

Jesus, o Filho eterno, feito filho no tempo, ajude-nos a encontrar o caminho de uma nova irradiação desta experiência humana tão simples e tão grande que é ser filho. No multiplicar-se das gerações há um mistério de enriquecimento da vida de todos, que vem do próprio Deus. Devemos redescobri-lo, desafiando o preconceito; e vivê-lo, na fé, em perfeita alegria. E vos digo: quão belo é quando passo em meio a vocês e vejo os pais e as mães que levantam seus filhos para serem abençoados; isto é um gesto quase divino. Obrigado porque o fazem!
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal




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